

📍 Portugal
Título: Killers – As Vidas e Mortes de Onze Terríveis Assassinos em Série
Autor: Virginia López
Editora: Contraponto
Ano de publicação: 2019
Páginas: 238
Começo por agradecer à Bertrand por me ter enviado um exemplar deste livro, que parece que foi escrito especialmente para mim – e para todos os fascinados pela mente dos serial killers 🔪
Como indica o subtítulo desta obra, a autora fala-nos um pouco sobre a vida e a (merecida) morte de onze serial killers de diversos países. Fá-lo, porém, de forma ficcionada, não se limitando a debitar os factos. López ‘entra’ na cabeça dos assassinos, contando-nos alguns dos crimes a partir da perspectiva dos que os cometeram. Assim, Killers torna-se numa leitura assombrosa, que nos apresenta alguns dos pensamentos mais negros de cada um dos assassinos.
Não se trata de enaltecer os assassinos, muito pelo contrário. Jamais estaria nos meus objetivos escrever estas minibiografias com o intuito de justificar ou desculpabilizar o que fizeram. Todos eles passaram pela justiça, alguns até pagaram com a própria vida. Mas também não pretendo julgá-los de ânimo leve.
Se viram os vídeos mais recentes no canal, sabem que tenho muito interesse em serial killers: não por adoração, mas por achar fascinante que alguém consiga cometer alguns dos actos que estes indivíduos cometeram. E, claro, é extremamente interessante investigar o que os poderá ter levado a matar todas as suas vítimas. No final, pergunto-me sempre o mesmo: será que já nasceram ‘maus’, ou foram as circunstâncias que os levaram a este ponto? Gostava que me dissessem nos comentários o que acham!
“Nós, os assassinos em série, crescemos em famílias normais. Somos os vossos filhos, somos os vossos maridos e estamos em todo o lado. Haverá mais dos vossos filhos que morrerão amanhã”. Uns morrerão como vítimas. Mas outros morrerão como assassinos.
Como mencionei num vídeo, dois dos meus serial killers ”””predilectos””” (com muitas aspas) são Ted Bundy e Jeffrey Dahmer. Apesar de tudo o que leio sobre este tema me dar pesadelos, algo que também já mencionei em vídeos, eu continuo a gostar de investigar sobre assassinos e ver/ouvir entrevistas com eles. Inclusive, se tiverem tempo, aconselho-vos a verem as entrevistas com Jeffrey Dahmer, conhecido como “O Carniceiro/Canibal de Milwaukee”. Pelo cognome, já vêem que dali não vem coisa boa, mas a verdade é que Dahmer fala dos seus crimes da mesma forma que eu os analiso: calma e racionalmente, tentando encontrar explicações. E é isso que torna as entrevistas tão interessantes. Quanto a Bundy, qualquer coisa que veja sobre ele tira-me o sono por completo, porque tudo aquilo que ele fez me afecta imenso. Ainda assim, acho-o muito interessante pelo seu modus operandi e pelas artimanhas que arranjou para escapar às autoridades e, mais tarde, ao julgamento. Mas é impossível esquecer a brutalidade dos seus crimes e, por isso, não aconselho a que os explorem antes de irem dormir 😅
Apesar de já ter bastante conhecimento sobre vários assassinos, Killers trouxe-me muita informação nova, da qual eu não tinha conhecimento e que, naturalmente, me inquietou. Por exemplo, não fazia ideia de que Dahmer tinha oferecido uma sandes de carne humana à sua vizinha. Olhem que simpático, não é? Um querido!
E claro que fui apresentada a serial killers que não fazia ideia que tivessem existido. Por exemplo: alguma vez ouviram falar sobre um homem chamado Ed Gein? Eu não conhecia e, honestamente, não sei se fique ou não contente por ter passado a conhecer. Criou um autêntico museu dos horrores na casa onde vivia, com partes de corpos espalhadas e utensílios feitos a partir de ossos e pele humana. Se querem dormir, não vejam fotos… E Pedrinho Matador, conhecem? Foi condenado a mais de 400 anos de prisão, mas cumpriu apenas 38 anos e agora é youtuber. Pelos vistos, vale a pena matar quem nos chateia, já que a recompensa é um cheque do AdSense 🤷🏻♀️
— E quando sair, o que vai fazer? – pergunta o jornalista.
— Se antes matava dez, agora vou matar vinte ou trinta. Sinto-me obrigado a isso.
Pelo fantástico trabalho de pesquisa, pela quantidade de informação e a forma como a transmitiu – e, claro, pela escrita cativante – tenho que vos recomendar esta leitura. Por ter capítulos curtos, cada um dedicado a um assassino, é bastante rítmico e rápido de ler, por isso é uma óptima leitura para um dia chuvoso de inverno – há que ler de acordo com o clima, não é verdade? 😁
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